Antes de falecer, Jacó abençoou cada um de seus filhos de acordo
com o seu caráter. Simeão e Levi eram pessoas consideradas violentas. Quando
ficam com raiva, partem para a briga e matam os seus inimigos com toda a sua
força.
Diante disso, Jacó viu que seria inadequado se essas tribos
se multiplicassem e se tornassem muito fortes, então ele decidiu espalhá-los.
“Simeão e Levi são
irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência. No seu secreto conselho
não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte; porque
no seu furor mataram homens, e na sua teima arrebataram bois. Maldito seja o
seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó,
e os espalharei em Israel.” (Gênesis 49:5-7)
Já a Judá, Jacó o abençoou dizendo que ele reinaria sobre os
seus irmãos e que esse poder não se afastaria dele.
“Judá, a ti te louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre
o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se inclinarão. O cetro
não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló;
e a ele se congregarão os povos.” (Gênesis 49:8-10)
“[...] e isto é o que
lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua
bênção.” (Gênesis 49:28)
Os filhos de Jacó, cada um foi abençoado segundo as suas
obras. Os que se comportaram de forma errada, a sua bênção foi necessariamente
menor que a de seus irmãos. Quando jovens, os filhos de Jacó se comportaram da
maneira que queriam sem pensar nas consequências, anos depois, em sua velhice
sentiram o peso dos atos de sua juventude.
Quando Simeão e Levi mataram todos os homens da casa de
Siquém na terra de Canaã (Genesis 34:25-26), eles não pensaram que por causa
desse ato, a sua herança seria necessariamente menor que de todos os seus
irmão. Dessa forma, tudo que fizermos no presente, devemos estar atentos nas consequências do futuro.
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